Fernanda Marx apresenta Baile da Nega no Sesc Ribeirão

Novo projeto tem repertório dançante e será lançado no dia 6 de agosto. Ingressos já estão à venda.
Tempo de leitura:6 minutos

Por Analídia Ferri
(Texto e foto)

A cantora ribeirão-pretana Fernanda Marx se prepara para mais um desafio. A artista lança, no próximo dia 6 de agosto, o seu novo projeto, o show “Baile da Nega”, com canções dançantes e novas roupagens de grandes sucessos. O show acontece no Sesc Ribeirão Preto e os ingressos, que já estão à venda, custam de R$ 5 a R$ 17.

O novo repertório inclui hits nacionais e alguns internacionais, todos com uma levada dançante, passando por baladas, boleros, samba rock e black music. Fernanda Marx sobe ao palco ao lado de uma power band formada pelos músicos Leandro Cunha (piano), Marcelo Toledo (saxofone), Mauro Zacharias (trombone), Manga Moraes (trompete), Michel Miranda (bateria), Lucas Oliveira (guitarra e violão) Pedrinho Brown (percussão) e Rafael Ramos (contrabaixo).

Com 17 anos dedicados ao canto e à música, Fernanda Marx integra três grupos da Cia. Minaz: Coral Minaz, o Coral de Câmara e o Madrigal Minaz, como solista e coralista. Em 2010, participou da gravação do CD Mosaico, disco de músicas brasileiras inéditas, gravado por solistas do Madrigal Minaz. A cantora passou a integrar a banda Missionários do Blues, em 2009, como solista e backing vocal, tendo participado da gravação do primeiro disco do grupo, em 2011. Em 2012, lançou carreira solo com o show "Flor de Café". Dois anos depois, estreou os shows "Use Dorival Caymmi" e "Refazendo Gonzaguinha".

Leia abaixo a entrevista que a cantora concedeu ao Varal Diverso.

Como surgiu a ideia do "Baile da Nega"?
Sempre senti vontade de fazer um show e cantar músicas para que as pessoas dançassem do começo ao fim, juntinhos, de rosto colocado ou até mesmo sozinho. Algumas pessoas de minha equipe e amigos também sempre me falavam que deveríamos explorar um repertório mais dançante. O lance era dançar! A partir disso, começamos a criar, pensar o que seria esse show, e percebemos que ele seria algo próximo de um baile, daqueles de antigamente mesmo, que tem os mais variados estilos musicais no mesmo show, onde as pessoas se divertem e cantam e… dançam!

E o nome?
Foi muito simples chegar até "Baile da Nega". Queríamos algo que fosse simples, mas que trouxesse um estilo e, de certa maneira, causasse um impacto. Além de querer que as pessoas realmente já fossem entrando no clima do show ao verem o nome.

Após a estreia, quais serão os próximos passos deste show?
A ideia é que mais pra frente ele possa acontecer com ou sem mim e contar com algumas participações especiais de artistas, amigos da velha e nova guarda espalhados pelo mundo. Ou seja, temos planos para as próximas apresentações do "Baile da Nega".

Fale um pouco sobre o repertório do show e suas influências. São coisas que você já escuta ou queria resgatar?
As músicas do repertório são canções que já escuto sim e que também quis resgatar. As pessoas que conhecem o meu trabalho sabem que sempre busco trazer para o show uma nova roupagem, explorando as infinitas possibilidades musicais. Neste baile, até estamos aproveitando ideias de arranjos já propostos por outros artistas, mas que muitas vezes não é de conhecimento do grande público e sempre terá uma pitada do nosso estilo.

Quem são os músicos que te acompanham nesse projeto?
Nesse show, sobem ao palco comigo: Leandro Cunha (piano), Rafael Ramos (baixo), Lucas Oliveira (guitarra e violão sete cordas), Manga Moraes (trompete), Mauro Zacharias (trombone), Marcelo Toledo (saxofone), Michel Miranda (bateria) e Pedrinho Brown (percussão). A iluminação, direção de arte e a produção é de Gustavo Engracia; e a direção musical é do Manga Moraes, junto comigo.

Depois do "Flor de Café" e "Gonzaguinha", você se sente ainda mais segura no palco?
Com certeza! Os anos vão passando e você vai adquirindo mais segurança, controle de alguns medos e incertezas, aprendendo a lidar com possíveis adversidades e erros. Enfim, com o passar do tempo, você cria uma intimidade muito profunda e verdadeira com o palco. Isso também acontece entre os parceiros de palco e do trabalho, você adquire uma confiança que te dá suporte para enfrentar o que vier, a partir do momento em que pisa no palco e as luzes se acendem. Mas, sempre existe aquele frio na barriga e espero que ele permaneça para sempre assim, pois é esse friozinho que nos dá ainda mais certeza de que somos artistas, sabe? Que respeitamos aquilo que nos propusemos a fazer e também respeitamos quem veio nos assistir. Quando se perde isso, chegou a hora de parar e isso eu não quero tão cedo.

SERVIÇO

Fernanda Marx: "Baile da Nega"
6 de agosto (quinta), às 20h30

Onde? Sesc Ribeirão Preto (Rua Tibiriçá, 50 – Centro)
Quanto? R$ 5 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes), R$ 8,50 (estudante, servidor da escola pública, +60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$ 17 (inteira). Ingressos à venda na bilheteria local e pela internet
Classificação: 16 anos

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