Bate-papo: HQs e o protagonismo negro e indígena 

4/10 (terça), às 20h30, no Sesc (Biblioteca)
Rua Tibiriçá, 50 – Centro
Classificação: 14 anos

Com Jefferson Costa, Flávia Borges e Mayra Sigwalt. Mediação de Crica Monteiro // Como as pessoas negras estão sendo retratadas nas histórias em quadrinhos? Há personagens indígenas nos HQs? Neste bate papo Jefferson Costa, Flávia Borges e Mayra Sigwalt irão abordar a importância da representatividade étnico racial no universo das histórias em quadrinhos e na luta pela quebra de estereótipos racistas construídos e mantidos até hoje.  

Flávia Borges, que também assina como Breeze Spacegirl, tem 25 anos e é ilustradora e quadrinista de São Paulo/SP. É autora do quadrinho Maré Alta (2018), pelo qual foi indicada em duas categorias no 35° Troféu Angelo Agostini. Desde então trabalhou para diversas empresas como Sesc, Fiocruz, Lab Fantasma e Cia das Letrinhas. Atua como freelancer, principalmente para o mercado editorial, infantil, didático e de publicidade.

Jefferson Costa é quadrinista, autor de Roseira, Medalha, Engenho e outras histórias, HQMix 2020 de melhor Edição Especial, melhor desenhista e roteirista revelação; HQ da biografia do músico Fela Kuti; livro infanto-juvenil ilustrado Anansi; GraphicMSP Jeremias – Alma, HQMix 2021; GraphicMSP Jeremias – Pele, vencedor dos prêmios Jabuti e HQMix 2019; La Dansarina, HQMix 2015 de Edição Especial; adaptação de A Tempestade de Shakespeare, HQMix 2013 Adaptação para os Quadrinhos e A Dama do Martinelli. Lançou Amantikir em 2022.  

Mayra Sigwalt é descendente do povo kaingang, formada como roteirista de cinema, escritora, produtora de conteúdo e criadora do Turista Literário. Trabalha há 7 anos falando sobre literatura na internet e criou os projetos #AbrilIndigenaLit e o #AgostoIndígenaLit para incentivar as pessoas a conhecerem literatura indígena. Publicou sua primeira novela, O que Encontramos nas Chamas, em 2020 e escreve histórias para que outros como ela possam se ver na literatura. 

Crica Monteiro, artista brasileira multimídia que conseguiu unir suas habilidades artísticas do graffiti, da ilustração, do design e da criação de conteúdo. A sua arte visual é alegre, contagiante e otimista, usa e abusa das cores. Começou a se interessar por artes ainda na infância, influenciada por sua mãe. Descobriu o universo do graffiti em 1999, quando conheceu o movimento hip hop, do qual passou a fazer parte. Em 2001 fez o seu primeiro graffiti, ainda como diversão, a partir de então, foi uma questão de tempo até a sua arte passar a ser também o seu trabalho. 

UmQdHQ
O universo dos quadrinhos tem incorporado em suas produções discussões, pautas e questões importantes que têm sido debatidas no momento atual. O projeto UmQdHQ apresenta a evolução do pensamento dos autores sobre as HQs, seus anseios e dos leitores, seu papel na sociedade e como tem se dado o reflexo dessa evolução sobre o mercado, com seus desafios e potenciais.
Durante a semana de 4 a 8/10 serão apresentados bate papos, lançamentos, oficinas, abordando ideias sobre identidades culturais, mídias, mercado editorial e inclusão.

Ingressos

Entrada gratuita, com acesso livre // 40 lugares