Curso // Identidade Cômica do Corpo
11 a 15/1 (quarta a domingo), no Sesc (Auditório)
Rua Tibiriçá, 50 – Centro
Classificação: 16 anos
- Quarta a Sexta, das 18h30 às 21h30
- Sábado e Domingo, das 10h às 17h
Com André Casaca // Identidade Cômica do Corpo surge da necessidade de que cada atuante desenvolva o seu histórico cômico-corporal, baseado na simplicidade, na delicadeza e na força expressiva, com o objetivo de estabelecer a própria presença cênica em relação ao público.
André Casaca é um dos maiores profissionais de teatro físico e clown no território italiano. Brasileiro, estudou no Lume Teatro em Campinas. Residente na Itália desde 1995, foi discípulo e assistente de Yves Lebreton. Ator-pesquisador, clown e diretor teatral há mais de 25 anos, seu método é reconhecido internacionalmente e está inserido no currículo de cursos profissionalizantes, Universidades italianas, e no currículo de formação de alunos e professores na rede de ensino fundamental da região há 20 anos. Em 2007 Casaca fundou e é diretor artístico e pedagógico do Centro Cultural Teatro C’art, Teatro C’art comic education onlus onde recebe artistas do mundo inteiro em formações e residências artísticas sob sua direção. É curador do Festival Internazionale dell’Arte Comica, que já recebeu artistas como Leo Bassi, Pierre Byland, Les Rois Vagabonds, Avner Eisenberg, etc. André assina a direção de vários espetáculos e números de Clown na Itália e no exterior.
“Ser clown significa reconhecer a estupidez particular de cada um, que é de grande valor na comicidade. Não nos transformamos em pessoas estúpidas, pois já o somos. Ser estúpido significa se maravilhar, compreender o mundo de uma forma diferente, muitas vezes às avessas. Significa usar os próprios olhos, não para fotografar e analisar a realidade, mas para acolher e atender à necessidade da plateia. Portanto, não se trata de adicionar, mas de extrair; de se despir de formas e conceitos, tornando assim a ação cênica transparente. Essa é uma condição permanente, mas muito difícil de assumir, porque não é consciente. Acredito que o trabalho do clown seja fundamental para recolocar o ator contemporâneo em contato com a sua própria fragilidade, e fazê-lo encontrar sua força expressiva nesta condição vulnerável.”
Ingressos
Gratuito // Inscrições pelo Portal do Sesc SP, a partir de 3/1 (terça), às 14h.