60 coisas que só quem é de Ribeirão Preto vai entender

Desconfiar e debater sobre a existência da serpentina do chope do Pinguim. Imitar o tio do bala, bala, bala, chiiicleeete.
Tempo de leitura:7 minutos

1. Desconfiar e debater sobre a existência da serpentina do chope do Pinguim;

2. Ficar decepcionado ao saber que o “chopeduto” sempre foi só lenda;

3. Achar que o chope do Pinguim é o melhor do Brasil, mesmo sendo Antarctica;

4. Esquecer de levar os amigos nas outras 5 cervejarias da cidade;

5. Achar estranho quando alguém te chama de "fii" ou "fia", mas atender mesmo assim;

6. Dizer para alguém de fora que elogia a cidade a frase: “Em Ribeirão só falta praia”;

7. Ou "Em Ribeirão não tem mar… então vamos pro bar";

8. Escolher uma das zilhões de churrascarias para o almoço da firma;

9. Ir à churrascaria e só comer na pista fria;

10. Soltar um “vapo” de repente e lembrar que não se usa mais essa gíria há pelo menos 15 anos;

11. Imitar o tio que vende “bala, bala, bala, chiiicleeete”;

12. Achar que 35° C é uma temperatura amena e achar que 20º C é inverno glacial;

13. Reclamar que Ribeirão Preto é muito quente e o inverno dura só uma semana;

14. Usar todas as peças de inverno possível em apenas uma semana de inverno;

15. Não ir ao shopping durante a semana da Agrishow para evitar disputar lugar nas lojas e restaurantes com os “agroboys”;

16. Formar uma fila única para passar na cancela do shopping;

17. Aguardar a programação do João Rock ansiosamente e dar de cara com as mesmas bandas do ano passado;

18. Ir ao João Rock mesmo assim, afinal, não tem outro festival como esse por aqui;

19. Pegar "rotas alternativas" que passam pelas principais avenidas da cidade: Francisco Junqueira, Independência e Presidente Vargas;

20. Desaprender a dirigir em dias de chuva ou desistir de sair de casa em dias de chuva;

21. Passar pela avenida Castelo Branco e sentir uma enorme nostalgia ao lembrar do cheiro das bolachas Mabel assando a qualquer hora do dia;

22. Achar que o Theatro Pedro II é o maior patrimônio histórico da cidade, mas conseguir ir a shows e espetáculos apenas uma vez no ano;

23. Ficar perdido na cidade e se localizar apenas com as placas brancas feitas à mão pelo 'seu' Nelson Stefanelli;


(Foto: Rodolfo Tiengo / G1 Ribeirão)

24. Ir ao Tanabata e não comer comida japonesa;

25. Estar no Tanabata e achar estranho os garotos “fantasiados”;

26. Perguntar se já passou o Carnabeirão;

27. Ficar pasmo ao saber que em 2015 não teve Carnabeirão;

28. Usar o abadá do Carnabeirão para ir à academia;

29. Ter encontrado o doutor Sócrates pelos bares da cidade, ou apenas com sua cadeira cativa em alguns deles;

30. Tirar foto com a placa em homenagem ao doutor Sócrates, mesmo odiando o Corinthians e/ou o Botafogo;

31. Sentir muita saudade da Swingers ou da Zoom, dependendo da sua idade;

32. Aliás, quem lembra do Deck Delícia?

33. Achar que o Cineclube Cauim é o único cinema de rua de Ribeirão ainda em atividade;

34. Ficar chocado ao saber que o Comodoro ainda existe e funciona quase todos os dias, mesmo exibindo pornôs;

35. Ir ao RibeirãoShopping vestindo-se como se fosse a uma formatura ou casamento;

36. Desviar de um buraco e cair em outro;

37. Lembrar com nostalgia os festivais de blues e grandes shows no Teatro de Arena;

38. Mesas de boteco nas calçadas, virando a esquina, atravessando a rua;

39. Falar para os colegas ou familiares que vai fazer a “janta”;

40. Lotar o teatro em espetáculos de comédia, mas não acompanhar a programação da Orquestra Sinfônica, nem quando ela toca de graça;

41. Tirar foto com o dinossauro da avenida Independência e não lembrar o que vendem nessa loja;

42. Não entender o por quê daquele dinossauro estar ali até hoje;

43. Beber com os amigos no posto de gasolina de madrugada;

44. Comprar o carro do ano, equipado com o melhor som e só tocar sertanejo;

45. Dizer que odeia sertanejo, mas saber cantar todos os hits do gênero;

46. Perguntar qual é o sobrenome da pessoa;

47. Falar que mora na Fiúsa, quando na verdade mora no Jardim Irajá e adjacências;

48. Conhecer alguém e, no terceiro minuto, perguntar que colégio estudou. Descobrir que estudaram juntos ou com o irmão de alguém;

49. Esquecer que existem as zonas Norte, Leste e Oeste na cidade;

50. Achar que tudo de melhor está somente na Zona Sul, pagar mais R$ 30 e enfrentar filas enormes para ver banda cover no barzinho que acabou de abrir;

51. Descobrir que os bares mais bacanas e baratos não estão na zona Sul;

52. Dizer que "Ribeirão não tem nada";

53. Não falar o plural "das coisa";

54. Conviver normalmente com o cheiro de queimada no ar;

55. Mas ficar P da vida com a fuligem no quintal, sacada, varanda, roupa… e até no cabelo;

56. Pagar R$ 20 mil para ser capa de revista;

57. Lotar barzinhos novos e frequentar só ele até enjoar, e depois nunca mais voltar;

58. Pagar para ser Top Of Mind;

59. Ter orgulho de morar na cidade onde foi gravada parte da novela O Rei do Gado;

(Cenas gravadas no Edifício Diederichsen)

60. Morar na região mas vir para Ribeirão Preto fazer compras, estudar, trabalhar, se consultar no médico ou só para passear mesmo.

*Colaboraram com esse texto: Paulo Gallo, Luiz Henrique Santos, Denise Pinheiro, Fabiana Zen Gorayeb, Renatto Pietro, Deborah Palma, Ticiana Bonacin, Daniela Antunes, Caroline Petian, Cleber Akamine, Luciana Stábile, Renata Prado, Thais Navarro e Mariana Rodrigues.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.