Pratinha é a primeira cervejaria de Ribeirão Preto a lançar rótulos em lata

As receitas artesanais das cervejas Pratipa e Darkmoon, podem ser encontradas em latas de 473 mL
Tempo de leitura:3 minutos

Por Analídia Ferri
Foto: Paulo Gallo / Varal Diverso

A Cervejaria Pratinha, de Ribeirão Preto, é a primeira da região a lançar cervejas artesanais em lata, em embalagens de 473 mL. Os dois primeiros rótulos que já podem ser encontrados são a Pratipa, uma India Pale Ale inglesa, com 6% de graduação alcoólica e 65,2 de IBU (índice de amargor), e a Darkmoon, uma Stout, que tem 6,2% de graduação alcoólica e 34,6 de IBU que leva em sua receita nibs de cacau do sul da Bahia, onde é produzido o mais fino cacau do Brasil, chamado de Cabruca. Ele é plantado na região de Ilhéus, na Mata Atlântica, e não causa desmatamento, preservando a vegetação nativa, que reúne vários exemplares de Jequitibás, Jacarandás, entre outras espécies. Esta cerveja, inclusive, recebeu a medalha de prata numa das maiores competições cervejeiras do mundo, o International Beer Challenge, realizado em Londres, na Inglaterra.

As cervejas em lata da Pratinha podem ser encontradas durante o seu lançamento simultaneamente no site, na loja da cervejaria (av. Caramuru, 515 – Jardim República), no Biergarten (rua São José, 1.483 – Jardim Sumaré), no Cervejarium (av. Independência, 3.242 – Alto da Boa Vista), no Empório Toscana (Av. Anhanguera, 1.087 – Alto da Boa Vista) e no Empório Santa Therezinha (Shopping Iguatemi), e até o final do mês de setembro, em empórios especializados da cidade de São Paulo.

Sobre a Pratinha

Sediada em Ribeirão Preto, a Pratinha foi fundada em 2013 e conta com 10 receitas principais, sendo que a maioria estará sempre presente em linha e outras serão sazonais, como a Culotte de la Duchesse, uma Red Flanders maturada por um ano antes de ser engarrafada.

Idealizada pelo empresário José Virgilio Braghetto, nasceu da curiosidade e do interesse dele pelo assunto ainda na década de 1990, quando passou uma temporada fora do Brasil, mais especificamente da Dinamarca, onde foi apresentado ao mundo das cervejas especiais. De volta ao Brasil, o empresário criou um portal para o mercado cervejeiro chamado República da Cerveja, o primeiro do gênero na América Latina que tinha como foco principal a geração de negócios B2B, além de oferecer ferramentas on-line que auxiliava cervejeiros, como softwares que ajudavam a calcular o amargor da cerveja, a quantidade de álcool e o extrato. Para desenvolvê-lo, porém, precisou aprender alguns conceitos e as fórmulas propriamente ditas, que foram os fundamentos para que, anos depois, concretizasse o projeto da cervejaria.

Pioneirismo

Pioneirismo e tecnologia, aliás, estão no DNA da Pratinha, que tem, entre suas missões, testar protótipos e desenvolver técnicas e tecnologia em um processo contínuo de inovação. Além da utilização de algas e do aquecimento solar, a cervejaria possui uma centrífuga que substitui o filtro utilizado normalmente para deixar a cerveja cristalina. Algumas empresas já utilizam esta centrífuga, mas a Pratinha será a primeira do país a utilizá-la antes de mandar o mosto para fermentação para o tanque (mosto quente), onde haverá a fermentação, aumentando, assim, não só o rendimento, mas a eficiência na remoção de resíduos em suspenção, conhecido como “trub”, contribuindo para a qualidade da cerveja. “Todas essas inovações são testadas em nosso Beer Hack Lab, um laboratório onde realizamos experiências com produtos e tecnologia para depois aplicarmos na linha de produção”, explica Braghetto.

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