Sesc Jazz traz quatro shows de artistas internacionais em outubro

Evento será realizado de 20 a 23 de outubro em Ribeirão Preto com artistas do Congo, Reino Unido, Costa do Marfim e Dinamarca; ingressos já estão à venda
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Por Analídia Ferri
Fotos: Divulgação

O Sesc Ribeirão Preto realiza, de 20 a 23 de outubro, a quarta edição do Sesc Jazz, trazendo quatro shows com artistas internacionais para o palco do Theatro Pedro II. O festival percorre ainda outras cidades ao longo do mês de outubro e a programação completa pode ser conferida no site do evento

Os ingressos custam R$ 12 (credencial plena), R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira) e começam a ser vendidos nesta quarta, 21 de setembro, às 16h, no aplicativo Credencial Sesc SP e no site centralrelacionamento.sescsp.org.br. Já a venda presencial inicia no dia seguinte, 22 de setembro (quinta), às 17h, nas bilheterias das unidades do Sesc no estado de São Paulo. Há um limite de até 4 ingressos por pessoas.

Dobet Gnahore (Foto: Nicolas Baret)
Ray Lema (Foto: Lionel Flusin)
Kathrine Windfeld (Foto: Stephen Freiheit)
Kokoroko (Foto: Nina Manandhar)

Confira a programação do Sesc Jazz em Ribeirão Preto: 

Dobet Gnahoré (Costa do Marfim)
20/10 (quinta), às 20h, no Theatro Pedro II
Rua Álvares Cabral, 370 – Centro
Classificação: 12 anos
Ingressos e informações

Dobet é cantora, percussionista, compositora e dançarina. Defensora do Pan-africanismo, a Marfinense canta em várias línguas: bété, fon, baoulé, lingala, malinké, mina, bambara, swahili, xhosa e wolof, evocando as feridas, as riquezas e esperanças do continente africano. Vencedora do Grammy de 2010, apresenta uma mistura de sonoridades panafricanas, urbanas e tradicionais.


Kokoroko (Reino Unido)
21/10 (sexta), às 20h, no Theatro Pedro II
Rua Álvares Cabral, 370 – Centro
Classificação: 12 anos
Ingressos e informações

Parte da efervescente cena de jazz inglesa, o coletivo londrino Kokoroko, atualmente formado por Sheila Maurice-Grey, Cassie Kinoshi, Richie Seivwright, Onome Edgeworth, Ayo Salawu, Tobi Adenaike-Johnson, Yohan Kebede e Duane Atherley, apresenta um repertório que destaca a relação entre a música e a cultura africana.


Ray Lema Quinteto (Congo)
22/10 (sábado), às 20h, no Theatro Pedro II
Rua Álvares Cabral, 370 – Centro
Classificação: 12 anos
Ingressos e informações

Uma viagem à alma do ritmo: essa é a sensação da sonoridade de Ray Lema. O pianista e compositor congolês, um dos nomes mais criativos da música atual, segue fielmente seu caminho aventureiro nas estradas da música, passeia por estilos variados, do avant-garde jazz à música clássica, de ritmos tradicionais do Congo aos dos Gnawas, e navega no afrobeat homenageando Fela Kuti.    

Nascido em 1946, no Congo, Lema, ainda jovem, iniciou seus estudos de piano em um seminário católico. Em 1974, foi nomeado diretor musical do Balé Nacional do Zaire, obtendo a chance de pesquisar a diversidade musical de seu país. No final dos anos 70, morando nos EUA e com o apoio de Stewart Copeland, baterista do The Police, lançou seu primeiro disco, Koteja‘. Em 1980, mudou-se para Paris e lançou Kinshasa-Washington DC-Paris (1983) além de outros discos para, anos depois, regressar ao seu país e gravar Nzimbu, uma homenagem ao patrimônio cultural da sua região natal.    

Ray Lema Quinteto une a herança congolesa com a escola ocidental e outras culturas, entregando um show que possibilita ao espectador mergulhar com ele em todas as suas influências.


Kathrine Windfeld Quarteto (Dinamarca)
23/10 (domingo), às 18h, no Theatro Pedro II
Rua Álvares Cabral, 370 – Centro
Classificação: 12 anos
Ingressos e informações

Tradição e modernidade marcam espetáculos e aula show da pianista dinamarquesa Kathrine Windfeld, acompanhada pelos músicos Felipe Vilas Boas (guitarra), Bruno Vellozo (baixo) e Henrik Holst Hansen (bateria).

Com quatro álbuns lançados, Aircraft (2015) — que lhe rendeu o prêmio de Melhor Nova Artista do Ano, no prestigiado concurso Danish Music Award — , Latency (2017), Orca (2020) e Determination (2021), o nome de Windfeld se espalhou rapidamente para além das fronteiras de sua terra natal, levando-a a inúmeros prêmios, como em 2020 quando se tornou a única musicista de jazz europeia a ganhar o Rising Stars Jazz Award em Londres.  

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